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2nd International Congress of Complex System in Sport

Memória descritiva

Ao percorrer o espaço ilimitado do bidimensional em busca de novas formas, numa aventura frenética que procura materializar o mundo das ideias, proporcionou-se o encontro com o “infinito”.

O símbolo do infinito serviu de base para sustentar o conceito das múltiplas e ilimitadas possibilidades. Símbolo de criação, transformação e renovação de todas as coisas. O princípio e o fim, de onde tudo vem e para onde tudo regressa.

O “infinito” foi traçado com linhas ondulantes e livres de qualquer lógica geométrica concreta, representando o movimento e a liberdade. A sua cor azul representa o espaço, o vazio, onde tudo pode ser criado.

No centro das movimentadas manchas, onde o caos encontrou a sua ordem - o círculo, a perfeição, o imutável, o perene, o absoluto. Resultado da equidistância de um número infinito de pontos, o círculo, é também ele símbolo de iguais oportunidades.

A escolha do amarelo alaranjado representa o sol, a luz da criação, a tomada de consciência, a energia, o fogo, e o azul índigo, a intuição, o que está para além das aparências, o mundo dos possíveis.

Nesta composição, aparente fruto do ilusório acaso, surge a forma de um olho, símbolo do conhecimento e da consciência. Um portal de acesso à ilimitada realidade dual - exterior/interior, concreto/abstracto, matéria/espírito.

Um olhar que se quer atento, livre de ideias preconcebidas, despido de toda e qualquer regra imposta. Um olhar infinitamente grande, abrangente e total. Uma visão que se expande, em cada olhar que tacteia os limites em busca de novos horizontes, de novos potenciais a serem explorados. Uma consciência que se amplia na constante auto-descoberta e auto-conhecimento.

O “olho” humaniza o “infinito”, e estabelece a ponte entre o fluir puro de energia e o corpo físico (também ele pura energia).

Esta composição resulta de um jogo de contrários, de opostos, essência necessária a toda a realização.

dina