Repetindo os mesmos padrões a todo o instante focamos a nossa mente numa só direcção, a energia flui a uma velocidade alucinante e nem nos apercebemos do tempo a passar.
É preciso fazer paragens.
Saltar para realidades diferentes, quebrar a continua rota da repetição, sair da chamada rotina.
A rotina diária envelhece-nos, porque a mente mantém-se presa às mesmas acções, aos mesmos pensamentos e às mesmas emoções.
É importante criar uma ruptura com tudo o que fazemos, nem que seja por 1 minuto.
É tão bom fazer algo diferente!
Despertamos para o novo, para aquilo que sempre esteve ali ao nosso alcance mas que por estarmos focados só e apenas na mesmice do dia a dia não conseguíamos ver.
Aprendendo
Às vezes apertamos muito a nossa mão,
porque pensamos estar agarrados a uma grande montanha
e julgamos estar seguros por isso.
A vida chama-nos à atenção
e por breves instantes, parece que algo está mal,
mas recusamo-nos a Ver.
O corpo pede descanso,
e os pensamentos de que não vamos conseguir atormentam-nos a todo o instante.
Um forte sentimento de vazio trespassa-nos, mas não percebemos porque razão.
Insistimos em manter a mão fechada.
Queremos desesperadamente sentir a segurança.
Até que um dia decidimos olhar e Ver de verdade,
e então, compreendemos que a grande montanha,
não passava de um simples punhado de areia, do qual nada resta.
É preciso abrir mão do que julgamos ter, para Ser de verdade.
É preciso deixar ir uma vida inteira, para Ser a Vida em plenitude.
Quando estamos conscientes da vida percebemos que ela nos dá tudo.
Tudo de facto está certo.
Quando sentimos no mais fundo de nós que a vida é abundância,
abrimo-nos efectivamente ao SER grandioso que somos.
Abrimo-nos ao infinitamente grande e passamos a comungar a grandiosidade.
Passamos a viver na carne o que somos verdadeiramente.
Seres de incomensurável luz.
Então, tudo flúi e passamos a ser o universo em acção.